Áreas de Intervenção e Avaliação

Esquizofrenia

Esquizofrenia é uma doença psiquiátrica crónica que se caracteriza por alterações da função cerebral que afetam o pensamento, a perceção, o comportamento, as emoções, afetos e interação social, com um impacto significativo na vida dos doentes. Os sintomas mais frequentes da esquizofrenia podem ser classificados em sintomas positivos e negativos.

Dentro dos sintomas positivos, incluem-se: os delírios (ideias e crenças que não correspondem à realidade e, muitas vezes, podem ser estranhas ou “bizarras”), as alucinações (ouvir sons/vozes que não existem) e alterações no comportamento e no discurso. Já os sintomas negativos incluem desmotivação, incapacidade de sentir prazer, quebra nas relações interpessoais, levando a um progressivo isolamento social e uma disfunção cognitiva com impacto no seu funcionamento. É também frequente (e um sintoma da própria doença) a pessoa não reconhecer que está doente e/ou que os sintomas que apresenta se devem à doença, o que condiciona a procura de ajuda especializada bem como a adesão ao tratamento.O diagnóstico da esquizofrenia é um diagnóstico clínico realizado pela identificação, caracterização dos sintomas e sinais da doença e pela sua evolução ao longo do tempo.Apesar de ainda não haver cura para a esquizofrenia, existem tratamentos farmacológicos (antipsicóticos) muito eficazes que permitem a melhoria e o controlo dos sintomas na grande maioria dos doentes, com recuperação significativa do bem-estar e da qualidade de vida. Devem ainda ser consideradas como parte do tratamento a psicoterapia, a reabilitação cognitiva e intervenções de suporte social para reintegração funcional do doente. Sendo uma doença psiquiátrica crónica, a adesão à terapêutica e estratégias psicoterapêuticas e de suporte são essenciais para a prevenção da recaída e da deterioração funcional da pessoa.

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